sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lobo sem Alma

O lobo sem alma

lobo-wolf

Certamente as histórias de lobos e vampiros estão muitos próximos nos últimos filmes e livros.
Aqui frequentemnte eu falo dos peludos e certamente no meu livro eles também serão parte importante da história.
Hoje eu fui agraciado com a história enviada pela Kiria (Valkiria) e espero que gostem.

O Lobo sem alma
A mais ou menos cem anos atras quando minha pequama cidade não passava de uma simples aldeia, minha bisa chega da italia casa se com um brasileiro e tenta constituir uma familia. Os anos se passaram e sua familia foi crescendo e Ana Cristina passou a se sentir em casa nesse pais que ate ontem era desconhecido para ela. Mas os seus visinhos a achavam uma mulher muito peculir pois Ana tinha abitos muitos diferentes dos deles como por exemplo seguir as fases da lua para colher plantas ou ate mesmo para cortar os cabelos, embora esses fatos não fossem muitos comuns os seus visinhos nada disiam. Somente um deles se encomodava com isso, não porque a achase esquisita e sim porque minha bisa havia diminuido o teritorio de caça.
Era uma sexta feira meu biso teve um emprevisto no trabalho, e mandou um garoto avisar Ana que iria demorar para o jantar. Ana sai a janela e ve a lua cheia tomar conta do ceu, vira se e vai ate o fogao de lenha e começa a ascender o fogo quando senti um cheiro diferente cheiro de cachorro molado, ao virar se para porta ve um imenso lobo na porta olhando para ela e mostarndo os dentes, o lobo flexiona as patas da frente para atacar Ana pega um pedaço de madeira que começava a pegar fogo e quando o lobo a ataca ela o certa com a madeira em chamas, o lobo ferido tenta escapar mas a porta se fecha sosinha por meio de um encantamento que Ana conjurou naquele momento e disse:
__Como voçe ousa entrar em minha casa e me atacar?
__Voçe voltara aqui amanha mas como humano e ai sim acertaremos as contas.
A porta se abriu o o lobo se foi ferido pelo fogo. Assim que meu biso chegou Ana lhe contou tudo e ele ficou furioso.
__ Como ele ousa entrar na casa de meus filhos para te atacar e não o amaldiçou!
___joseph ele já esta amaldiçoado, ele não um lobisomem de verdade ele não nasceu assim foi uma maldiçao.
__ mas quem? Bruxos?
__nao sei, acho que somos os unicos aqui.
__entao não vou trabalhar amanha
__pode ir Joseph ele vira de dia e tomarei cuidado.
__va bene
Amanheceu um sabado frio e chuvoso, joseph acordou cedo seus quatro filhos e os levou com ele para o trabalho. Ana ficou preparando tudo embora ele viesse como humano havia uma parte dele que ela podeia controlar. As tres da tarde Ana ouve uma batida a porta:
__ Posso entrar?
__ Entao Pedro!
O lobisomem não era ninguem menos que seu compadre o homem que batisara um de seus filhos!.
__ me desculpe comadre eu acordei com uma ideia fixa que tinha que vir hoje aqui.
__Voce sabe muito bem por que veio aqui, porque eu mandei que viesse.
__ Sua bruxa maldita! Voçe acha que pode mandar em mim!
__ Posso seu cachorro sarnento!
__ quem te transformou?
__ a uns dois anos eu tentei matar um lobisomem que vivia matando minhas ovelhas, mas entes de morrer ele disse que eu tomaria o seu lugar, o desgraçado me amaldiçou! E voçe o conhecia!
__Gian! Voçe matou Gian!
__ sim porque tanta indignaçao? pensei que as bruxas odiasem os lobisomens?
Sim era verdade, existia uma certa antipatia entre bruxos e lobisomens, mas Ana tinha uma divida com Gian ele a ajudou a fugir da fogueira na italia.
__ gian nunca matou nenhum humano. Agora voçe!
__ não sei doque esta falando
__ Sabe sim as crianças desaparecidas!
__Porque se importar eles tem muitas crianças assim como voçe.
__ maldito! Gosta de matar não, voçe não perde totalmente a razao não e!?
__ Não não perco toda a razao, e eu gosto de sentir o medo nos olhos das minha presas a ouvir disendo socorro mamae!
__ desgraçado!
__Voçe e tao melodramatica Ana! Talves seja esse seu sangue italiano.
Entao voçe gosta de ser um lobo sem alma não gosta?
__Sim não quero outra coisa da vida!
__que assim seja! Pela força da natureza que assim me conferiu, pela mae terra, pelo deus sol, pela mae lua que a sua vida seja feita de trevas e escuridao enquanto em seu coraçao não brotar arrependimento e compaixao, se um lobo que quer um lobo sera, mil veses amaldiçoado por mil anos sera contado a historioa de uma lobo sem alma e coraçao.
QUEM ME CONTOU ESSA HISTORIA FOI MINHA AVO, FILHA DE ANA, E UMA VEZ POR ANO SEMPRE NA LUA CHEIA ESCUTAMOS O UIVO ARREPENDIDO DE UM LOBO. E NÃO ME ESTA MAIS NADA A FAZER A NÃO SER DISER:
AQUI ESTA CONFIRMADO A HISTORIA DO LOBO SEM ALMA.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Atlantis

ATLANTIS


Diz-se que atlantis afundou após fracassar em conquistar atenas
Na mitologia é vista como casa de Netuno para os romanos ou Poseidon para os gregos
A lenda da Atlântida, que se manteve sempre viva na imaginação popular, falou também de muito perto a numerosos autores, tendo gerado uma literatura específica, na qual se formularam hipóteses para relacionar sua civilização ao povoamento original da América.
Sede de antiga civilização que supostamente existiu no oceano Atlântico, a oeste da Europa e África, essa ilha do continente lendário teria submergido, há milhares de anos, em decorrência de um cataclismo geológico.

A Atlântida de Platão

A lenda aparece pela primeira vez nos diálogos Timeu e Crítias, do filósofo grego Platão. Numa viagem ao Egito, o legislador ateniense Sólon teria ouvido de sacerdotes de Sais a tradição sobre a Atlântida. Seu neto Crítias, por sua vez, a narrara a Sócrates.
A Atlântida de Platão seria uma ilha vastíssima, perto das colunas de Hércules (estreito de Gibraltar), e fora habitada pelos atlantes, descendentes de Atlas, filho de Poseidon (deus do mar). Os atlantes, regidos por leis justas e riquíssimos, tinham empreendido a conquista do mundo mediterrâneo, mas Atenas os repelira. Finalmente, a degeneração de seus costumes provocara a ira dos deuses, e um maremoto tragara a Atlântida em um dia e uma noite. Os penhascos que afloravam e o lodo que se acumulou nos baixios tornaram suas paragens, a seguir, inavegáveis.

Evolução do mito

Os próprios neoplatônicos consideraram aquele relato um mito. O Ocidente cristão, na Idade Média, recebeu versões sobre a Atlântida transmitidas pelos geógrafos árabes. Tratando-se de ilha submersa, não figurou na cartografia medieval, que registrou contudo outras ilhas lendárias a oeste da Europa, cuja suposta existência se originou de tradições gregas e célticas. É possível que a localização de algumas dessas ilhas correspondesse a confusas notícias de viagens reais, como no caso das ilhas Afortunadas, identificadas mais tarde com as Canárias.
No rastro da tradição platônica, o renascentista inglês Francis Bacon descreveu em sua obra Nova Atlantis (Nova Atlântida) a cidade ideal dos sábios. No século XVII, o sueco Olof Rudfec valeu-se do velho mito para exaltar o patriotismo nórdico. Durante a Renascença catalã, no século XIX, Jacinto Verdaguer relacionou três fatos em La Atlántida: a submersão do continente, a fundação de diversas cidades hispânicas por Hércules e as ilusões que esses relatos criaram em Cristóvão Colombo.

Origem atlântida dos índios

Depois das viagens de Colombo, ao comprovar-se que ele não havia descoberto as Índias, mas sim um novo continente, surgiram diferentes hipóteses para explicar a origem de seus habitantes, impropriamente chamados índios. Vários autores europeus afirmaram que eles tinham vindo da Atlântida, antes de submersa. Entretanto, já no século XVI houve quem ridicularizasse semelhante origem, como o cronista jesuíta José de Acosta em sua Historia natural y moral de las Indias (1580).
Embora com pouca aceitação nos meios científicos, continuam a aparecer teorias sobre a origem atlântida do homem americano. Os geólogos, em geral, rejeitam a existência da Atlântida como continente, na época do aparecimento do homem na Terra. Para explicar certas correspondências do relevo, da fauna e da flora entre a África e a América do Sul, preferem outras hipóteses, como a teria de Wegener, da deriva dos continentes.
A Atlântida, apesar disso, permanece como tema de doutrinas esotéricas que descrevem em minúcias a história de seus supostos habitantes. A renovação do interesse pela Atlântida a partir do descobrimento da América motivou a publicação de muitos livros e artigos. Em Paris foi criada a Société d'Études Atlantéennes (Sociedade de Estudos Atlantianos), que em 1927 deu início à publicação da revista especializada Atlantis.

Quimera

QUIMERA




Na mitología grega, Quimera (em grego antigo Χίμαιρα Khimaira; latín Chimæra) é uma figura mítica que, apesar de algumas variações, costuma ser apresentada como um ser de cabeça e corpo de leão, além de duas outras cabeças, uma de dragão e outra de cabra. Outras descrições trazem apenas duas cabeças ou até mesmo uma única cabeça de leão, desta vez com corpo de cabra e cauda de serpente, bem como a capacidade de lançar fogo pelas narinas.

Origens.

Oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C.. Sempre exerceu atração sobre a imaginação popular.
De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, Quimera foi derrotada finalmente por Belerofonte com a ajuda de Pegaso, o cavalo alado, às ordens do rei Iobates de Licia. Há várias descrições de sua morte: algumas dizem simplesmente que Belerofonte a atravessou com seu lança, enquanto outras sustentam que a matou cobrindo a ponta da lança com chumbo que se fundiu ao ser exposto à ardente respiração de Quimera.
A representação plástica mais frequente da quimera era a de um leão com uma cabeça de cabra em sua espádua.
Quimera também pode ser considerada como um ser com corpo e cabeça de leão, com duas cabeças anexas, uma de cabra e outra de serpente.
Com o passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica.
Figurativamente ou em linguagem popular mais ampla, o termo quimera alude a qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de elementos disparatados ou incongruentes, significando também utopia.
Em Alquimia, é um ser artificial (assim como o homúnculo), criado a partir da fusão de um ser humano e animal.
A palavra quimera, por derivação de sentido, significa também o produto da imaginação, um sonho ou fantasia (por exemplo: A Quimera de Ouro).
Quimera procede do grego Χίμαιρα Khimaira, que significa ‘macho cabrío’.
Existia também uma ninfa na Sicília chamada Quimera, a qual se apaixonou por Dáfnis.

Outros significados.

O termo quimera ou quimérico usa-se com frequência como paradigma do fantasioso, não passa de fruto da imaginação, uma ilusão, um sonho,
sobretudo se é favorável: o utópico. Em contextos técnicos, usa-se metaforicamente para descrever coisas que têm atributos combinados procedentes de fontes diferentes. Em genética, por exemplo, um organismo ou
tecido criado a partir de dois ou mais fontes genéticas diferentes denomina-se quimérico, como em pacientes submetidos a transplante s com órgãos de outros doadores. Esse sentido de mistura ou hibridación também tem passado ao espanhol através de ficções modernas (jogos de computador, anime, manga, etc).
Também se costuma denominar quimeras aos leões chineses ou cães de Fu.
A palavra quimera, tornada um substantivo comum veio a ser sinônimo de "criação ilusória da imaginação", de "ideia falsa", tendo também alimentado alguma

Fênix

FÊNIX


A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é sua força que a faz transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
A fênix é repleta de penas vermelhas e douradas que emite raios de luz através de seu corpo e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo relata algumas lendas, como a que é contada por Ovídio, essa criatura teria nascido nas terras do Oriente e se alimentava com incenso, raízes cheirosas e óleos de bálsamo. Sendo muito comum na literatura greco-romana, essa criatura tem também sua representação registrada em diferentes bestiários do período medieval. Diferente de tantos outros animais encontrados na natureza, a fênix tinha a incrível capacidade de se reproduzir sem a necessidade de um parceiro. De fato, a concepção de uma fênix acontecia no momento em que um exemplar se encontrava em seus últimos momentos de vida. A partir do corpo de sua mãe, uma nova fênix surgia das cinzas com a capacidade de viver o mesmo tempo da genitora.
Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto.
Conforme relatos diversos, a fênix poderia viver por exatos quinhentos anos.
No final de cada ciclo de vida, a fênix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por fênix (Phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.
Tendo descrições bastante diversas, alguns escritores dizem que a jovem fênix, após adquirir certo vigor físico, realiza um ritual funerário em homenagem à sua mãe. Ela constrói um pesado ovo de mirra onde deposita os restos mortais de seu genitor. Depois disso, vai ao templo do Deus Sol, na cidade egípcia de Heliópolis, onde deposita o ovo por ela construído. Em geral, diversas culturas, tanto ocidentais como orientais, apresentam relato sobre este pássaro. A lenda da fênix sobreviveu por diversos séculos, chegou a causar uma ligeira polêmica com respeito à sua real existência. No século XVII, o escritor Thomas Browne afirmou categoricamente que uma ave com tais características jamais existiu. Em contrapartida, poucos anos depois, Alexander Ross colocou em xeque esse veredicto ao sugerir que essa ave não poderia ser vista, pois sua vida reclusa fazia parte de seu próprio instinto de sobrevivência. Para além dessas discussões sobre a veracidade da fênix, o seu relato permite a compreensão de valores bastante interessantes ao homem. O mais importante deles se refere à circularidade do tempo e o processo de renovação
das coisas. No momento em que se prepara para a própria morte, a fênix demonstra claramente a limitude da existência. Em contrapartida, salienta a continuidade do mundo no momento em que só pode gerar uma nova vida mediante o fim da sua.
A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim;
Para os gregos, a fênix por vezes estava ligada ao deus Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da fênix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza;
Os egípcios a tinham por "Bennu" e estava relacionada à estrela "Sótis", ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante;
Na China antiga a fênix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas. Roxo, Azul, Vermelha, Branco e Dourado.
Os gregos parecem ter se baseado em Bennu, da mitologia egípcia, representado na forma de uma ave acinzentada semelhante à garça, hoje extinta, que habitava o Egito. Cumprido o ciclo de vida do Bennu, ele voava a Heliópolis, pousava sobre a pira do Deus Rá, ateava fogo em seu ninho e se deixava consumir pelas chamas, renascendo das cinzas.
Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que a fênix vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos.
De forma semelhante a Bennu, quando a ave sentia a morte se aproximar, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fênix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com ele à cidade egípicia de Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol.

Citações.

"Existe outro pássaro sagrado, também, cujo nome é fênix. Eu mesmo nunca o vi, apenas figuras dele. O pássaro raramente vem ao Egito, uma vez a cada cinco séculos, como diz o povo de Heliópolis. É dito que a fênix vem quando seu pai morre. Se o retrato mostra verdadeiramente seu tamanho e aparência, sua plumagem é em parte dourado e em parte vermelho. É parecido com uma águia em sua forma e tamanho. O que dizem que este pássaro é capaz de fazer é incrível para mim. Voa da Arábia para o templo de Hélio (o Sol), dizem, ele encerra seu pai em um ovo de mirra e enterra-o no templo de Hélio. Isto é como dizem: primeiramente molda um ovo de mirra tão pesado quanto pode carregar, então abre cavidades no ovo e coloca os restos de seu pai nele,
selando o ovo. E dizem, ele encerra o ovo no templo do Sol no Egito. Isto é o que se diz que este pássaro faz." - Heródoto;

"E a fênix, ele disse, é o pássaro que visita o Egito a cada cinco séculos, mas no resto do tempo ela voa até a Índia; e lá podem ser visto os raios de luz solar que brilham como ouro, em tamanho e aparência assemelha-se a uma águia; e senta-se em um ninho; que é feito por ele nas primaveras do Nilo. A história do Aigyptos sobre ele é testificada pelos indianos também, mas os últimos adicionam um toque a história, que a fênix enquanto é consumida pelo fogo em seu ninho canta canções de funeral para si" - Apolônio de Tiana;

"Estas criaturas (outras raças de pássaros) todas descendem de seus primeiros, de outros de seu tipo. Mas um sozinho, um pássaro, renova e renasce dele mesmo - a Fênix da Assíria, que se alimenta não de sementes ou folhas verdes mas de óleos de bálsamo e gotas de olíbano. Este pássaro, quando os cinco longos séculos de vida já se passaram, cria um ninho em uma palmeira elevada; e as linhas do ninho com cássia, mirra dourados e pedaços de canela, estabelecida lá, inflama-se, rodeada de perfumes, termina a extensão de sua vida. Então do corpo de seu pai renasce uma pequena Fênix, como se diz, para viver os mesmos longos anos. Quando o tempo reconstrói sua força ao poder de suportar seu próprio peso, levanta o ninho - o ninho que é berço seu e túmulo de seu pai - como imposição do amor e do dever, dessa palma alta e carrega-o através dos céus até alcançar a grande cidade do Sol (Heliópolis, no Egito), e perante as portas do sagrado templo do Sol, sepulta-o" - Ovidio.

A Fênix entre os árabes.

O poeta persa sufista Farid al-Din Attar, no livro A Conferência dos Pássaros, de 1177, descreve a fênix:
"Na Índia vive um pássaro que é único: a encantadora fênix tem um bico extraordinariamente longo e muito duro, perfurado com uma centena de orifícios, como uma flauta. Não tem fêmea, vive isolada e seu reinado é absoluto. Cada abertura em seu bico produz um som diferente, e cada um desses sons revela um segredo particular, sutil e profundo. Quando ela faz ouvir essas notas plangentes, os pássaros e os peixes agitam-se, as bestas mais ferozes entram em êxtase; depois todos silenciam. Foi desse canto que um sábio aprendeu a ciência da música. A fênix vive cerca de mil anos e conhece de antemão a hora de sua morte. Quando ela sente aproximar-se o momento de retirar o seu coração do mundo, e todos os indícios lhe confirmam que deve partir, constrói uma pira reunindo ao redor de sí lenha e folhas de palmeira. Em meio a essas folhas entoa tristes melodias, e cada nota lamentosa que emite é uma evidência de sua alma imaculada. Enquanto canta, a amarga dor da morte penetra seu íntimo e ela treme como uma folha. Todos os pássaros e animais são atraídos por seu canto, que soa agora como as trombetas do Último Dia; todos aproximam-se para assistir o espetáculo de sua morte, e, por seu exemplo, cada um deles determina-se a deixar o mundo para trás e resigna-se a morrer. De fato, nesse dia um grande número de animais morre com o coração ensanguentado diante da fênix, por causa da tristeza de que a vêem presa. É um dia extraordinário: alguns soluçam em simpatia, outros perdem os sentidos, outros ainda morrem ao ouvir seu lamento apaixonado.
Quando lhe resta apenas um sopro de vida, a fênix bate suas asas e agita suas plumas, e deste movimento produz-se um fogo que transforma seu estado. Este fogo espalha-se rapidamente para folhagens e madeira, que ardem agradavelmente. Breve, madeira e pássaro tornam-se brasas vivas, e então cinzas. Porém, quando a pira foi consumida e a última centelha se extingue, uma pequena fênix desperta do leito de cinzas.
Aconteceu alguma vez a alguém deste mundo renascer depois da morte? Mesmo que te fosse concedida uma vida tão longa quanto a da fênix, terias de morrer quando a medida de tua vida fosse preenchida. A fênix permaneceu por mil anos completamente só, no lamento e na dor, sem companheira nem progenitora. Não contraiu laços com ninguém neste mundo, nenhuma criança alegrou sua idade e, ao final de sua vida, quando teve de deixar de existir, lançou suas cinzas ao vento, a fim de que saibas que ninguém pode escapar à morte, não importa que astúcia empregue. Em todo o mundo não há ninguém que não morra. Sabe, pelo milagre da fênix, que ninguém tem abrigo contra a morte. “Ainda que a morte seja dura e tirânica, é preciso conviver com ela, e embora muitas provações caiam sobre nós, a morte permanece a mais dura prova que o Caminho nos exigirá”.

A Fênix na literatura ocidental moderna.

Uma fênix é protagonista da novela "A Princesa da Babilônia" de Voltaire. Voltaire faz a seguinte descrição desta ave fabulosa:
"Era do talhe de uma águia, mas os seus olhos eram tão suaves e ternos quanto os da águia são altivos e ameaçadores. Seu bico era cor-de-rosa e parecia ter algo da linda boca de Formosante. Seu pescoço reunia todas as cores do arco-íris, porém mais vivas e brilhantes. Em nuanças infinitas, brilhava-lhe o ouro na plumagem. Seus pés pareciam uma mescla de prata e púrpura; e a cauda dos belos pássaros que atrelaram depois ao carro de Juno não tinha comparação com a sua."

Pintura da Fênix.

Cérbero

CÉRBERO

É o cão mais famoso da mitologia, guardião das portas do inferno e sua missão não era impedir a entrada de alguém, mas sim a saída. Um cão tão feroz e temido que o rei Euristeu achou que nem o próprio Hércules conseguiria enfrentá-lo, mas o semi-deus o dominou em seu 12° trabalho. Segundo a mitologia grega, Cérbero era filho de Tifom e Equidna, inimigo de Zeus, (Júpiter para os romanos) e irmão de outro cão e da hidra (a serpente de 7 cabeças ). Da sua união com a Quimera nasceram o leão de Neméia e a Esfinge. Quando os homens morriam, eram transportados na barca de Caronte para a outra margem do rio Aqueronte, onde se situava a entrada do reino de Hades. Lá estava o feroz Cérbero, que latia muito e para acalmar-lhe a fúria, os mortos lhe jogavam um bolo de farinha e mel que seus entes queridos haviam deixado nos túmulos. Era considerado na antiguidade um cão que comia gente. Mas há discrepâncias quanto á sua morfologia, quanto ao número de cabeças, mais a versão mais aceita é a de que seriam 3. A cauda também é atribuída várias formas, de escorpião, de cão ou de cabeça de serpente.

Grifo

Grifo é uma criatura lendária com cabeça e asas de águia,sua cabeça se assemelha muito com a águia Americana e corpo de leão. Fazia seu ninho perto de bolcacas (Nome usado para o ninho do grifo conforme a mitologia grega) e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata.
A figura do grifo aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas. Voltaire incluiu na sua novela, A Princesa da Babilónia, dois enormes grifos amigos de uma fénix, que transportaram a princesa na sua viagem. Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Filóstrato, escritor grego, referiu, na Vida de Apolônio de Tiana (livro VI. I), que os grifos da Índia eram guardiões do ouro. John Milton, no Livro II do Paraíso Perdido escreveu sobre os Arimaspos que se tentavam apoderar do ouro dos grifos. Também foi referido na poesia persa de Rumi. Na Idade Média Sir John Mandville escreveu sobre estes animais fabulosos no capítulo XXI do seu célebre livro de viagens no qual grande parte dele foi escrito pelo mesmo autor do Kama Sutra. Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar em brasões pois aparentemente possui muitas virtudes e nenhum vício.
Os grifos são inimigos mortais dos basiliscos.


Um grifo, ilustração para uma edição de Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll.
Grifo

Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix, entre outros, o Grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança.
Os grifos podem cruzar com éguas. Desse cruzamento damos o nome de hipogrifo, mas tais cruzamentos são, de forma, raros.
Também são retratados em moedas, por exemplo, na lira italiana tem, entre outros desenhos, o de um grifo.
Os grifos são possíveis confusões de fósseis de Protoceratops, dinossauros ceratopsídeos que viviam na Mongólia.




 Grifo é uma criatura lendária com cabeça e asas de águia e corpo de leão. Sua conotação é (geralmente) positiva; pois representa a águia (rainha das aves) e o leão (rei dos animais terrestres). Fazia seu ninho perto de tesouros e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata. Os grifos eram seres guardiães, que se cria guardarem tanto a cratera de vinho do deus Dioniso como o tesouro de Apolo situado no país dos Hiperbóreos, na Cítia.
Os grifos em geral cruzam com éguas. Desse cruzamento damos o nome de hipogrifo, mas tais cruzamentos são, de forma, raros.

Figura do Grifo.

Figura mitológica, o grifo era um ser fantástico que pertenceu a várias mitologias e foi reproduzido em diversas alturas da História, sendo bastante recorrente na Antiguidade, na Idade Média e na época renascentista.
A figura do grifo aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas. Voltaire incluiu na sua novela, A Princesa da Babilónia, dois enormes grifos amigos de uma fénix, que transportaram a princesa na sua viagem. Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Também no Norte da Índia surgiram lendas relativas à intervenção dos grifos na procura do ouro. Aparecem referências a estes seres em obras como o Prometeu Agrilhoado, de Ésquilo, na qual denomina os grifos de "cães de Zeus". Filóstrato, escritor grego, referiu, na Vida de Apolônio de Tiana (livro VI. I), que os grifos da Índia eram guardiões do ouro. John Milton, no Livro II do Paraíso Perdido escreveu sobre os Arimaspos que se tentavam apoderar do ouro dos grifos. Também foi referido na poesia persa de Rumi. Na Idade Média Sir John Mandville escreveu sobre estes animais fabulosos no capítulo XXIX do seu célebre livro de viagens. Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar em brasões, pois aparentemente possui muitas virtudes e nenhum vício.
Também são retratados em moedas, por exemplo, na lira italiana tem, entre outros desenhos, o de um grifo.

Inimigos dos Grifos.

Os grifos são inimigos mortais dos basiliscos. Há uma lenda de que os grifos entraram em combate com os cavalos que tentaram roubar o seu ouro. Assim, há uma grande rivalidade entre grifos e cavalos; fato que levou cavaleiros medievais a utilizar escudos com a imagem de grifos, para desencorajar os cavalos dos inimigos.

Simbolismo.

Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix, entre outros, o Grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança.
Com o advento do Cristianismo, este sincretismo passou a simbolizar a união das duas naturezas de Jesus Cristo na sua pessoa.

Possível confusão.


 


Os grifos são possíveis confusões de fósseis de Protoceratops, dinossauros ceratopsídeos que viviam na Mongólia.

Significado do nome.

O seu nome, em grego, significa "recurvado", como alusão ao bico curvo de águia e às garras de leão. Provavelmente com origem no Médio Oriente, onde frequentemente se esculpiam em estruturas arquitectónicas (nomeadamente na Pérsia), tinham o nome de "querubim" ou kar?bu entre os Acádios.
A sua ligação à Pérsia e a presença de parte do corpo de um animal relacionado com o Céu como a águia e de um outro estreitamente conotado com a terra como o leão fez com que se associasse tanto aos magos persas, símbolo da sabedoria das coisas terrenas e celestes, como ao sincretismo dos poderes terreno e sobrenatural num só governante.

Desenho de Grifo.


Estatua de Grifo.

              

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Afrodite

Afrodite...:

Em grego antigo: Αφροδίτη, era a deusa grega da beleza, do amor e da procriação, possuía um cinturão, onde estavam todos os seus atrativos, que, certa vez, a deusa Hera, durante a Guerra de Tróia, pediu emprestado para encantar Zeus e favorecer os gregos.
Afrodite nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao mar, então o semêm de Urano caiu sobre o mar e formou ondas chamadas de (aphros), e desse fenomeno nasceu Aphroditê ("espuma do mar"), que foi levada por Zéfiro para Chipre. Por isso um dos seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos.
No final do século V a.C., os filósofos passaram a considerar Afrodite como duas deusas distintas, não individualizando seu culto: Afrodite Uraniana, nascida da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano, e Afrodite Pandemos, a Afrodite comum "de todos os povos", nascida de Zeus e Dione. Entre os neo-platónicos e, eventualmente, seus intérpretes cristãos, a Afrodite Uraniana é vista como uma Afrodite celeste, representando o amor de corpo e alma, enquanto a Afrodite Pandemos está associada com o amor puramente físico. A representação da Afrodite Uraniana, com um pé descansando sobre uma tartaruga, mais tarde foi tida como a descrição emblemática do amor conjugal, a imagem é creditada a Fídias, em uma escultura criselefantina feita para Elis, numa única citação de Pausânias.
Afrodite são duas deusas, uma mais velha a outra mais jovem. A mais velha, Uraniana, é a "celeste" filha de Urano, e inspira o amor/Eros homossexual masculino (e, mais especificamente, os efebos), a jovem é chamada Pandemos, é a filha de Zeus e Dione, e dela emana todo o amor às mulheres. Pandemos é a Afrodite comum. O discurso de Pausânias distingue duas manifestações de Afrodite, representadas pelas duas histórias: Afrodite Uraniana (Afrodite "celestial"), e Afrodite Pandemos (Afrodite "Comum").
No entanto, após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la) que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.
Alguns de seus filhos são Hermafrodito (com Hermes), Eros (deus do amor e da paixão) dependendo da versão, é filho de Hefesto, Ares ou até Zeus (com Zeus, apenas quando Afrodite é filha de Tálassa), Anteros (com Ares) , Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Himeneu, (com Apolo), Príapo (com Dionísio), Eryx (com Poseidon) e Eneias (com Anquises).
Os diversos filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana.
Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, e nunca se satisfez em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto. Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Dentre seus amantes mortais, os mais famosos foram Anquises e Adônis, que também era apaixonado por Perséfone, que aliás, era sua rival, tanto pela disputa pelo amor de Adônis, tanto no que se diz respeito de beleza. Vale destacar que a deusa do amor não admitia que nenhuma outra mulher tivesse uma beleza comparável com a sua, punindo (somente) mortais que se atrevessem comparar a beleza com a sua, ou, em certos casos, quem possuísse tal beleza. Exemplos disso é Psiquê e Andrômeda.